terça-feira, 7 de outubro de 2014

IMPÉRIO II

Era uma vez sete diamantes brutos.
Diamante Hypolito, diamante Souza, diamante Zanetti, diamante Nory, diamante Sasaki, diamante Bitencourt e diamante Barreto.

Esses diamantes foram encontrados na mina Brasil por Marcos Goto, Renato Araujo, Fernando Lopes e Cristiano Albino. Juntamente com Leonardo Finco, Robson Caballero, Vladimir Vatkin e Fernando Lopes, utilizaram as mais modernas técnicas para lapidá-los.

E  na Confederação Brasileira de Ginástica com apoio do Comitê Olímpico Brasileiro, passaram por vários processos até formar uma linda jóia chamada "Seleção Brasileira de Ginástica Artística Masculina."

Hoje essa jóia foi mostrada ao mundo. Os avaliadores especialistas nesse tipo de preciosidade lhe atribuíram um imenso valor. E assim os diamantes brilharam aos olhos e nos corações de todos os brasileiros. E prometem continuar brilhando Rumo a 2016!!! 

Para quem não sabe a origem do nome, "Adamas", é grega. Significa invencível, indomável. 
Andréa João


Brasil conquista resultado inédito por equipes no Mundial de Ginástica Artística
Sexta colocação no masculino em Nanning foi a melhor da história e coloca o País mais próximo de vaga coletiva nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro
 Fotos: Ricardo Bufolin

Santo André (SP) - O Brasil marcou definitivamente seu nome na elite da Ginástica Artística Internacional. Nesta terça-feira (7), o País conquistou mais um feito histórico: a sexta posição entre as equipes masculinas no Mundial de Nanning, na China. O posto é o mais alto alcançado até hoje. Anteriormente, a melhor colocação havia sido o 13º lugar em 2011. Uma nítida evolução dois anos antes de cumprir seu principal objetivo, que são os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016.

Com um grupo de ginastas muito focados, que mesclavam experiência e uma juventude bastante promissora, o País somou 263,562 pontos e ficou à frente de fortes concorrentes como a Alemanha, oitava colocada, com 256,160, e a Suíça, sétima com 257,293 pontos. Os campeões foram os anfitriões que tiraram a diferença para o Japão, nas paralelas, último aparelho em que se apresentaram. A China alcançou 273,369 pontos e fez o público que lotou o Centro de Esporte Guangxi vibrar muito, enquanto os japoneses fizeram 273,269 e ficaram com a prata. A medalha de bronze foi para os Estados Unidos (270,369), a quarta posição ficou com a Grã-Bretanha (269,170) e a quinta com a Rússia (266,503).

A conquista teve sabor de vitória para os brasileiros. Diego Hypolito, que entrou para o grupo momentos antes do início da competição, após Caio Souza sentir dores no pé, foi um dos mais vibrantes. "Foi muito melhor do que esperávamos. Está todo mundo muito feliz. Tenho que dar parabéns a todos os ginastas", disse o paulista, que novamente se destacou na prova de solo.

O sexto lugar, além do resultado em si, mostrou que os brasileiros estão no caminho certo para conquistar uma vaga por equipe nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016. Com o resultado deste ano, está diretamente classificado para o Mundial Pré-Olímpico de 2015. Lá, os oito primeiros colocados estão garantidos na próxima Olimpíada, portanto, se continuar assim, o Brasil tem grandes chances de ser um desses países. 







"Sabíamos que tínhamos uma grande responsabilidade. Hoje o Brasil se encontra em outro patamar. Hoje ficou claro que temos chances de ir para a Olimpíada. Temos que treinar para melhorar e chegar lá", comentou Sérgio Sasaki.

Na competição, o País contou, além de Diego e Sasaki, com o atual campeão mundial e olímpico nas argolas, Arthur Zanetti, com Arthur Nory Mariano, Francisco Barretto e Lucas Bitencourt.

O Brasil abriu a final por equipes no salto e fez três excelentes apresentações, somando uma nota maior que na etapa classificatória. Diego Hypolito fez 15,000, Arthur Nory 14,966 e Sérgio Sasaki 15,566. Sasaki abriu as paralelas com 14,666, Lucas Bitencourt fez 14,333 e Francisco Barretto 14,200.



Na barra fixa, o Brasil obteve 15,000 com Sasaki, 14,066 com Arthur Nory e 13,600 com Francisco Barretto. No solo, Sasaki e Nory somaram a mesma nota: 14,533. Diego Hypolito ajudou muito o grupo com 15,633. No cavalo com alças Lucas Bitencourt e Francisco Barretto somaram 14,200. Sasaki fez 14,600. As argolas fecharam a participação dos brasileiros. Francisco Barretto obteve 14,100, Sasaki 14,733 e Arthur Zanetti 15,633.

O campeão olímpico ressaltou que o resultado é fruto de muito trabalho. "Primeiramente, este é um grande reconhecimento pelo trabalho que vem sendo feito. Demonstramos que somos capazes duas vezes, a primeira por estar nessa final e a outra por esse resultado maravilhoso. Agora temos que seguir e fazer mais finais bem feitas", encerrou Zanetti, lembrando que o Brasil ainda estará nas finais do Individual Geral, com Sérgio Sasaki e Arthur Nory, no solo com Diego Hypolito, nas argolas com Zanetti e no salto também com Sasaki.

Programação
Horário de Brasília

Quarta-feira (8)
8h às 10h10 - Finais por equipe Feminina

Quinta-feira (9)
8h às 10h40 - Individual Geral Masculino

Sexta-feira (10)
8h às 10h20 - Individual Geral Feminino

Sábado (11)
Finais por aparelho
2h às 2h30 - Solo Masculino
2h30 às 3h - Salto Feminino
3h às 3h20 - Premiação
3h20 às 3h50 - Cavalo com alças Masculino
3h50 às 4h20 - Assimétricas Feminino
4h20 ás 4h50 - Argolas masculino
4h50 ás 5h20 - Premiação

Domingo (12)
Finais por aparelho
2h às 2h30 - Salto Masculino
2h30 às 3h - Trave Feminino
3h às 3h20 - Premiação
3h20 às 3h50 - Barras Paralelas Masculino
3h50 às 4h20 - Solo Feminino
4h20 às 4h50 - Barra fixa Masculino
4h50 às 5h20 - Premiação
5h20 - Cerimônia de encerramento
A Confederação Brasileira de Ginástica é patrocinada pela Caixa Econômica Federal.
Fonte: Photo&Grafia Comunicação / www.photoegrafia.com.br

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