sexta-feira, 15 de agosto de 2014



Ginástica: Centros de treinamentos viram realidade com a chegada dos equipamentos importados

Montagem do Centro de Treinamento de São Bernardo do Campo- São Paulo

Oito locais já estão sendo equipados e poderão ser utilizados em breve na preparação de atletas de alto rendimento e em formação
Santo André (SP) - A ginástica brasileira está dando um salto tão importante quanto garantir um lugar no pódio. A Confederação Brasileira de Ginástica, em parceria com o Ministério do Esporte, concluiu recentemente a importação do maior volume de aparelhos da história do Brasil, que irá equipar centros de treinamentos espalhados pelo País. E, os primeiros deles já estão chegando a suas novas casas. Os equipamentos, que estavam armazenados em Vitória (ES), desde que
chegaram ao Brasil, já partiram com destino à São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Goiás, Santa Catarina, Rio Grande do Norte, Distrito Federal e para o próprio Espírito Santo. Os locais estão tomando o formato ideal para receber os ginastas em breve. O investimento irá contribuir sobretudo para a preparação dos atletas para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016 e será um divisor de águas para as futuras gerações.

Muito além de treinar ginastas das quatro modalidades olímpicas - artística masculina, artística feminina, rítmica e trampolim - para o grande evento esportivo, o objetivo principal é manter bem preparadas as nossas seleções atuais e formar futuras gerações de campeões. A ação faz parte de um plano muito arrojado, que engloba o alto rendimento, categorias em formação e pequenos aspirantes.

Os equipamentos são importados, certificados pela Federação Internacional e foram adquiridos por meio de um convênio com o Ministério do Esporte no valor de R$ 7,3 milhões. No total serão
implantados 16 centros em 12 Estados e no Distrito Federal.

O trampolim terá dois centros regionais, um em Minas Gerais e outro em Goiás, além do nacional no Rio de Janeiro. A ginástica rítmica passará a contar com o centro nacional em Sergipe e os regionais no Amazonas, Espírito Santo, Santa Catarina e Distrito Federal. Já a artística masculina e feminina terão o centro nacional nos Estados de São Paulo (masculino), Rio de Janeiro (feminino). Os regionais ficam no Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte, Pará, Distrito Federal, Sergipe e
Paraná.

Os locais onde irão funcionar os centros foram mapeados pela CBG, juntamente com o Comitê Olímpico do Brasil e com o Ministério do Esporte. Além do treinamento de atletas das Seleções, eles também irão facilitar a logística de muitas regiões que poderão entrar no mapa de competições do País. Os locais atendem todas as exigências físicas necessárias, tem convênio com órgãos públicos, sejam eles federais, estaduais ou municipais, e serão administrados pelas federações estaduais, com supervisão da CBG.

Os centros foram montados justamente para atender a todas as regiões e disseminar ainda mais a ginástica. "Este é um passo histórico para a ginástica brasileira. É muito difícil mensurar o quanto isso será importante para o nosso esporte e, consequentemente, para a conquista de resultados ainda mais expressivos não só a curto, mas também em longo prazo", destacou Luciene Resende, presidente da CBG.

Mesmo que a estratégia contemple também um trabalho de formação, o Brasil está a dois anos dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, e é fundamental destacar que este é um importante passo para atletas que estão se preparando para buscar uma medalha na competição. Nessa questão, os centros de treinamento nacionais, como é o caso de São Bernardo do Campo com a ginástica artística, tem papel fundamental. Ele poderá abrigar a Seleção nesse período de preparação também para outras competições internacionais de extrema importância. "A idealização deste projeto foi construída por estarmos carentes desses locais para abrigar nossas seleções. Agora temos uma rede de centros
de treinamentos com equipamentos de ponta, no padrão estabelecido pela FIG, jamais feita na nossa história, para termos a melhor preparação possível para nossos atletas. Tenho certeza que faremos um grande trabalho", completou a dirigente.
A Confederação Brasileira de Ginástica é patrocinada pela Caixa Econômica Federal.
Fonte: Photo&Grafia Comunicação / www.photoegrafia.com.br

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