CBG divulga ginastas que conquistaram
vaga para Pan de Especialistas de Ginástica Artística
Além dos
atletas adultos, os juvenis competiram para compor Seleção transitória que irá
aos Jogos Sul-Americanos da Juventude
Para o Pan-Americano, eram seis vagas para a ginástica artística masculina e quatro para a feminina, sendo que o Brasil poderá inscrever dois ginastas em cada aparelho. Após as avaliações, os atletas que atingiram os índices estabelecidos são: Carolyne Pedro (Cegin-PR) e Flávia Saraiva (Flamengo-RJ) no feminino, com o técnico Francisco Porat; e Péricles Silva (Pinheiros-SP), Jared Azarini (São Bernardo-SP), Caio Souza (São Bernardo-SP) e Arthur Zanetti (SERC/São Caetano-SP), no masculino, com o técnico é Ricardo Yokoyama.
Segundo o coordenador das Seleções de Ginástica Artística da Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), Marcos Goto, vários fatores puderam ser avaliados por conta do formato da seletiva. "Em uma competição aberta, se testa a parte psicológica do atleta. Em um ginásio aberto, com público, com pressão. Ele tem que fazer a série com outros ginastas, não está à portas fechadas. É um diferencial para o ginasta fazer uma avaliação em real competição."
Essa foi a primeira vez que a definição da Seleção que irá a um campeonato foi feita dessa maneira, e o objetivo foi ser o mais justo e transparente possível. "Acho que foi o critério mais claro. Era a média dos dois dias. Era como se o atleta estivesse em um campeonato, então, ele se classifica em um dia e vai para a final no outro dia. É como competir por uma medalha", explicou. "O objetivo era que os atletas conseguissem atingir os critérios e as notas de corte que nós pedimos. No masculino conseguimos preencher quatro das seis vagas que tínhamos e no feminino de quatro vagas, duas atletas atingiram os critérios. Acho que o balanço é muito bom. Serve também para que todos vejam que há mudanças e elas são para que tudo seja o mais claro e objetivo possível. Todo mundo viu quem acertou, quem errou", acrescentou Goto.
Além dos atletas da categoria adulta, os jovens talentos da juvenil também competiram por vagas na equipe que vai aos Jogos Sul-Americanos da Juvenil, seguindo critérios. Os classificados foram: Laura Rocha (São Bernardo-SP), Luiza Silva (SERC/São Caetano-SP), Beatriz Silva (SERC/São Caetano-SP), Júlia Lopes (São Bernardo-SP) e Bianca Tavares (Fluminense-RJ), no feminino; e Diogo Soares (Piracicaba-SP), Lucas Souza (Minas Tênis Clube-MG), Murilo Pontedura (SERC/São Caetano-SP), Patrick Barone (Adeco-SP) e Matheus Silva (Minas Tênis Clube-MG).
"Conseguimos montar a melhor equipe masculina e feminina. O critério era definir quatro para o individual geral e mais um que contribuísse para a equipe. São garotos novos que estão passando do juvenil para o adulto daqui a um ou dois anos. É uma competição importante para eles, pois vale vaga para os Jogos Olímpicos da Juventude em 2018", apontou o coordenador.
Marcos Goto ressalta a forma
com que o início deste novo ciclo olímpico vem sendo conduzido para preparar os
ginastas para os próximos Jogos Olímpicos e para as competições que estão pelo
caminho. "Aqui foram avaliados os critérios técnicos. Depois tem outros,
como médicos, por exemplo. Nós fizemos um mapeamento no Rio com 20 atletas do
masculino e 20 do feminino, já para ver como cada um está, o que tem que
melhorar, se está com alguma lesão. É uma iniciativa feita pela primeira vez no
Brasil. Nesse mapeamento haviam vários profissionais envolvidos, psicólogos,
fisioterapeutas, nutricionistas, médicos, biomecânicos, fisiologistas etc. Foi
uma bateria de testes muito interessante para que tivéssemos alguns dados que
ainda não tínhamos. A intenção é de estender isso após a formação da nova
Seleção", encerrou.
Fonte: Photoegrafia