segunda-feira, 26 de novembro de 2018

GINÁSTICA ARTÍSTICA FEMININA DO BRASIL BRILHA  NA COPA DO MUNDO EM COTTBUS - ALEMANHA



A ginástica artística feminina do Brasil encerrou com aproveitamento total neste domingo (25) sua participação no segundo dia de finais da “Turnier Der Meister” FIG Individual Apparatus World Cup, que acontece em Cottbus, na Alemanha. Foram quatro medalhas conquistadas pelas brasileiras nas finais dos dois aparelhos disputados.
Mais uma vez, Rebeca Andrade voltou a brilhar e conquistou mais uma medalha de ouro, vencendo a prova da trave, com a nota 13,766. Ela fez dobradinha com outra brasileira, Flavia Saraiva, que ficou com a prata, ao alcançar a nota 13,266. O bronze foi conquistado por Diana Varinska, da Ucrânia (13,200).
Na prova do solo, mais duas medalhas brasileiras. Desta vez, Flavia Saraiva ficou com a primeira colocação, obtendo a nota 14,100, seguida de sua companheira de Seleção, Jade Barbosa, que levou a prata com 13,550. O bronze ficou com a polonesa Marta Pihan-Kulesza (13,433). O Brasil conquistou nesta Copa do Mundo seis medalhas, mais do que qualquer outro país que participou do evento.
A Copa do Mundo de aparelhos é uma novidade no calendário da FIG (Federação Internacional de Ginástica), com uma série de oito campeonatos a serem realizados até 2020. Os ginastas que somarem mais de três participações no torneio poderão buscar a classificação para a Olimpíada de Tóquio (JAP).
Confira abaixo as medalhas brasileiras:
• Ouro no salto, com Rebeca Andrade
• Ouro na trave, com Rebeca Andrade
• Ouro no solo, com Flavia Saraiva
• Prata nas paralelas assimétricas, com Rebeca Andrade
• Prata na trave, com Flavia Saraiva
• Prata no solo, com Jade Barbosa
O Brasil também encerrou sua participação na ginástica masculina em Cottbus. Na prova da barra fixa, Arthur Nory ficou em sétimo lugar, com a nota 13,033. O ouro ficou com o holandês Epke Zonderland (14,866).
Veja os convocados para a Copa do Mundo de Cottbus:
Ginástica Artística Feminina 
• Flavia Saraiva
• Jade Barbosa
• Lorrane Oliveira
• Rebeca Andrade
Treinadores: Francisco Porath Neto e Valeri Liukin
Ginástica artística masculina
• Arthur Nory
• Francisco Barreto
• Lucas Bitencourt
• Péricles da Silva
Treinadores: Cristiano Albino e Marcos Goto
Fisioterapeuta: Caio Vieira Buonanotte
Árbitros: Eliseu Burtet Neto e Rossana Travassos Benck
Chefe de delegação: Juliana Lutz Fajardo
Fonte: CBG

domingo, 4 de novembro de 2018

CURIOSIDADES DO IRÃ (parte 1)

Como disse no meu post anterior, não sabia bem o que ia encontrar nesse país tão distante, então durante minha estada em Teerã, fui surpreendida com algumas curiosidades que merecem ser compartilhadas. 

É claro que vamos começar pelo véu, e sim, é obrigatório utilizá-lo assim que descer do avião. Eu ainda tentei deixar meus cabelos à mostra, mas logo veio um segurança e me solicitou que colocasse o véu. 



Estava muito calor, mas as mulheres devem usar roupas que cubram todo o corpo, deixando apenas rosto e mão à mostra, isto é, sem decotes, mangas e calças compridas e largas, para não mostrar a forma do corpo. Juro que tive dificuldades para fazer a mala, uma vez que em meu armário só tem mini saias, vestidos justos e blusas decotadas. Mas... depois agente vai se acostumando. 

Meu hotel ficava próximo ao centro de Teerã.  



Essa é a vista lá do 14º andar, onde ficava o meu quarto. 


O hotel ficava a uns 10 minutos do ginásio, mas levávamos 40 minutos para chegar, devido ao trânsito. E por falar em trânsito, é tudo muito louco. As pessoas não andam em filas e viram para qualquer lado a hora que querem. Impressionante, porque não tem uma lógica, mas os carros não batem. Isso é, as vezes batem sim. Mojde era a senhora que trabalhava para Federação do Irã e também foi nossa motorista. Falando sério, ela é a melhor motorista que já vi na vida. 

Teerã é uma cidade que apesar do trânsito caótico é calma e segura. Tem noitada, mas bebida alcóolica é proibida por lá, então a galera se contenta mesmo com os sucos e refrigerantes. Dançar em público também não é bem visto. Mas para compensar a comida é maravilhosa. E como tem variedade. O prato mais típico de lá é o Kebab, uma espécie de churrasco que pode ser de carne de cordeiro, frango ou peixe. E os temperos super saborosos. 


Como nosso curso de ginástica foi muito intenso, e aconteceu pela manhã e a tarde, nós só tivemos um dia para sair e conhecer um pouco da cidade. 

Mojde nos levou primeiramente à Mesquita Imamzadeh Saleh. Para entrar na mesquita é obrigatório usar o "xador", que é como se fosse um manto que cobre o corpo todo exceto o rosto. A mesquita é realmente muito bonita por dentro e por fora. Ao entrarmos senti que estava em um lugar muito especial, numa atmosfera tranquila para reflexão e oração. 

Mesquita Imamzadeh Saleh


Eu e Lili Ortiz (expert do México) usando o xador.                       Uma pose na entrada da mesquita



                       Essa foto é muito especial e mostra o encanto do interior da mesquita




 Após sairmos da mesquita, logo em frente tem um mercado típico. Lá nos deparameos com um comércio fabuloso, e muita, muita, muita variedade de comidas e especiarias. 






É quase impossível sair de lá sem comprar um pouco do famoso "açafrão", considerado o tempero mais caro do mundo.




Esse amiguinho pousou no meu ombro e tocou um rebu no interior dessa lojinha. Muito divertido.


Para fechar o dia passamos no caminho pelo palácio onde morava o antigo rei da Pérsia, antes da revolução. O lugar é estonteante. 




Como meu vôo de volta saiu à noite deu pra dar uma escapada e visitar Darband, cuja tradução é "Porta da Montanha". É uma subida de uns 200 mt por uma montanha, que pode ser a pé ou de teleférico, e no caminho se encontram vários restaurantes, que mostro no próximo post.
Aguardem!


sexta-feira, 2 de novembro de 2018

Arthur Zanetti dá ao Brasil primeira medalha no Mundial de Ginástica Artística
Nas argolas, ginasta brasileiro conquista a medalha de prata, sua quarta em mundiais; Flavia Saraiva e Caio Souza disputam finais neste sábado (3)
Fotos: Ricardo Bufolin


O brasileiro Arthur Zanetti deu à ginástica artística do Brasil sua primeira medalha no Campeonato Mundial de Ginástica Artística, que está sendo disputado em Doha (Qatar). Na final das argolas, nesta sexta-feira (2), Zanetti ficou com a medalha de prata. Sua quarta em mundiais. O ouro novamente ficou para o grego Eleftherios Petrounias.

A decisão das argolas encerrou o primeiro dia de finais por aparelhos no ginásio Aspire Dome. E logo de cara, quem começou a competir foi Eleftherios Petrounias, campeão olímpico na Rio-2016 e que venceu os dois últimos mundiais. Mesmo competindo com uma lesão no ombro, ele melhorou sua nota em relação ao classificatório e alcançou 15,366.
Como seria o último a competir, Arthur Zanetti apenas acompanhava o desempenho dos adversários. Na penúltima apresentação, o italiano Marco Lodadio surpreendeu com uma nota excelente, 14,900.
Zanetti chegou para sua apresentação pressionando e com excelente apresentação, alcançou a nota de 15,100, sendo 8,900 de execução. Foi sua melhor nota neste Mundial, mas insuficiente para superar o grego.Foi a quarta medalha de Zanetti em Mundiais. Ele foi campeão do mundo em Antuérpia (BEL)/2013 e conquistou ainda duas de prata, em Tóquio (JAP)/2011 e Nanning (CHN)/2014.

“Estou muito feliz com o meu resultado, neste retorno ao pódio. Posso dizer que fiz a minha melhor prova do ano. Todos os giros foram estendidos, não teve mexida e cravei a saída. Foi a melhor série que eu fiz, mas o importante foi ter voltado ao pódio em um Mundial.”, afirmou Zanetti, que já pensa no que terá pela frente até a Olimpíada de Tóquio-2020.
“Este resultado foi um passo. Ano que vem será outro passo, teremos mais algumas competições difíceis para encarar, mas acho que estamos seguindo no caminho certo”, analisou o medalhista brasileiro.



A medalha de prata de Arthur Zanetti foi também a 13ª medalha brasileira na história dos Mundiais de ginástica. Além das quatro que ele conquistou até hoje, são cinco para Diego Hypólito (duas de ouro, uma de prata e duas de bronze), uma para Daiane dos Santos (ouro), uma para Daniele Hypólito (prata) e duas para Jade Barbosa (bronze).
Brasil se despede do Mundial em duas finais
Neste sábado (3), último dia de disputas do Mundial de Doha, o Brasil encerra sua participação com a presença em duas finais individuais por aparelho. No solo feminino com Flavia Saraiva, enquanto que no salto masculino, o representante masculino será Caio Souza. O SporTV 2 irá transmitir as finais, a partir das 10h (horário de Brasília).




O primeiro a se apresentar será justamente Caio, às 10h, que se classificou para a final do salto com a sexta melhor nota (14,583). O melhor no qualificatório do aparelho foi o norte-coreano Ri Se Gwang, com 14,966.
“Consegui ter mais constância no meu salto, tanto no primeiro quanto no segundo e estou bem ansioso para chegar a final e mostrar o melhor possível. Quem está na final sabe que pode acontecer de tudo. Eu sonho com uma medalha, mas o importante é que eu faça o meu melhor desempenho possível”, afirmou Caio Souza.
Flavia Saraiva disputará a final do solo feminino a partir das 12h. No qualificatório, ela conseguiu a quinta melhor nota (13,900). A favorita ao ouro é a americana Simone Biles, que tirou 15,333 no qualificatório.

“O importante é eu tentar me divertir na prova. Já estou muito feliz por ter conseguido três finais. No último Mundial não competi tão bem e consegui evoluir aqui em Doha. Quero chegar na final e fazer o que eu sei de melhor”, afirmou Flavinha.
PROGRAMAÇÃO:
Sábado (3)
10h - Salto - masculino
10h40 - Trave feminina
11h30 - Paralelas - masculino
12h - solo - feminino
12h30 - Barra fixa
Fonte: Photoegrafia
Flavia Saraiva fica no top 10 do individual geral do Mundial de Ginástica Artística
Flavinha terminou a final na 8ª posição, enquanto Jade Barbosa acabou em 15º; Arthur Zanetti disputa a final das argolas nesta sexta (2)





O Brasil conseguiu um ótimo resultado nesta quinta-feira (1º), na final do individual geral do Campeonato Mundial de Ginástica Artística, que está sendo disputado em Doha, no Qatar. Com ótima atuação no salto e no solo, Flavia Saraiva terminou na oitava posição com a nota total de 54,366. Jade Barbosa, que também participou da final, ficou em 15º lugar, somando 52,866.
Foi o melhor resultado do Brasil no individual geral desde 2007, quando Jade Barbosa terminou em terceiro lugar no Mundial de Stuttgart (ALE).
A medalha de ouro acabou nas mãos da favorita americana Simone Biles (57,491), com a japonesa Mai Murakami ficando com a prata (55,798) e a americana Morgan Hurd levando o bronze (55,732).
Flavinha iniciou sua participação nas assimétricas paralelas, quando ficou com a nota 13,000. Na trave, ela chegou a sofrer uma queda e repetiu a nota 13,000. Foi no solo que a brasileira levantou o público no ginásio Aspire Dome, ao tirar 13,833. Em seu último aparelho, o salto, Flavinha obteve a maior nota na final, com 14,533.
Jade Barbosa teve nesta final as seguintes notas: 12,933 na trave; 12,100 no solo; 14,500 no salto, sua melhor nota na prova; e 13,333 nas assimétricas.
Após a prova, Flavia Saraiva comemorou muito sua oitava posição. “Estou muito feliz. O trabalho que estou conseguindo fazer este ano está sendo muito produtivo. Tive uma pequena falha na trave ao cair. Talvez eu tivesse um resultado um pouco melhor, mas saio desta competição muito orgulhosa e espero evoluir mais nos próximos anos”, afirmou Flavinha, que ressaltou a importância do treinador Valeri Liukin na equipe brasileira.
“Está sendo muito bom para a gente. Os treinos estão diferentes e estamos nos adaptando. Mas se conseguimos evoluir tanto em quatro meses, imagina durante dois anos. Agora é só focar para treinar mais e manter a mesma evolução”, completou a ginasta.
Mesmo com os erros cometidos no solo e na trave, Jade Barbosa viu de forma positiva sua participação no Mundial. “Hoje eu fiz um solo pior do que nos outros dias, mas acho que melhorei nos outros aparelhos. Para começar o ciclo olímpico, acho que fui bem. Espero manter esta forma física, aumentar minhas notas de partida, voltar a fazer dois saltos...estou muito feliz por mais uma vez estar integrando a Seleção Brasileira”, disse Jade.

Zanetti busca nova medalha em Mundiais
A ginástica brasileira tem boas chances de conquistar nesta sexta-feira (2) sua primeira medalha no Mundial de Doha, com a participação de Arthur Zanetti na final das argolas. A programação em Doha começará às 10h (horário de Brasília), mas a prova das argolas tem previsão para iniciar às 12h20. O SporTV 2 irá transmitir a final desta sexta-feira.
Zanetti entra como um dos favoritos nesta final, após ter avançado à final com a segunda melhor nota no qualificatório, 15,033. Ele foi superado apenas pelo grego Eleftherios Petrounias, que obteve 15,266. Será uma repetição da final olímpica da Rio-2016, quando o grego levou a melhor e ficou com o ouro, deixando o brasileiro com a prata.
Arthur Zanetti buscará em Doha também sua quarta medalha em campeonatos mundiais nas argolas. Ele foi campeão do mundo em Antuérpia (BEL)/2013 e conquistou duas de prata, em Tóquio (JAP)/2011 e Nanning (CHN)/2014.

PROGRAMAÇÃO:
Sexta (2)
10h - Solo - masculino
10h30 - Salto - feminino
11h30 - Cavalo com alças - masculino
12h - Paralelas assimétricas - feminino
12h30 - Argolas - masculino
Sábado (3)
10h - Salto - masculino
10h40 - Trave feminina
11h30 - Paralelas - masculino
12h - solo - feminino
12h30 - Barra fixa

Fonte: Photoegrafia