terça-feira, 16 de agosto de 2016

Francisco Barretto Júnior levanta a torcida no último dia de ginástica artística na Rio 2016
Brasileiro foi finalista na barra fixa e conquistou um resultado inédito para o Brasil

Fotos Ricardo Bufolin


Rio de Janeiro (RJ) - Definitivamente, o Brasil se rendeu à ginástica artística nos Jogos Olímpicos. Durante todos os dias das apresentações da modalidade, a Arena Olímpica do Rio de Janeiro ficou lotada de uma torcida vibrante, que prestigiou os melhores ginastas do mundo. Nos aparelhos, os atletas deram show. O último brasileiro a sentir esse carinho foi Francisco Barretto Júnior, finalista da barra fixa e dono de um resultado inédito. 


Antes mesmo de entrar em ação nesta terça-feira (16), data do encerramento das decisões, Chico já havia feito história, já que foi o primeiro brasileiro a conquistar vaga na final da barra fixa, um dos aparelhos mais fantásticos da modalidade. Sexto a se apresentar, o ginasta fez uma série segura, que assegurou 15,208 pontos (6,900 de dificuldade e 8,308 de execução). Após a saída, o atleta comemorou muito com o técnico Cristiano Albino. Afinal, independentemente da nota, teve uma performance bastante precisa no aparelho em um dia que até os favoritos falharam na execução - como o holandês Epke Zonderland, campeão na barra fixa em Londres 2012, que sofreu uma queda após um voo. A pontuação rendeu a Chico o quinto lugar. No pódio, o alemão Fabian Hambuechen (15,766), o norte-americano Danell Leyva (15,500) e o britânico Nile Wilson (15,466).

Aos 26 anos, Chico se mostrou muito grato por tudo o que viveu na Rio 2016. Estar entre os cinco convocados, conquistar a sexta colocação inédita por equipe, ser finalista pela primeira vez na barra fixa e ter a família por perto trouxe sentimentos que ele nunca irá tirar da lembrança. "Há uns três anos, achava que uma final olímpica era impossível. Hoje estou aqui e fiquei a três décimos de uma medalha. Foi por pouco. Por isso, temos que acreditar sempre. Estou feliz por sair dessa arena sem dor, por amar o que faço, pela vontade que tenho de treinar cada vez mais. Realizei meu sonho de trazer toda a minha família para uma competição internacional, logo em uma Olimpíada. Isso me deixou realizado, ainda mais por ser em uma final de barra fixa, que é um dos aparelhos que mais gosto de fazer. Agora, quero ficar um tempo com eles, refletir tudo isso, ir à igreja, que é uma coisa que me deixa feliz, me acalma. Só tenho a agradecer. Confesso que sonhei em estar com a medalha no peito, mas, antes disso, tem muita coisa que já realizei nesses dias e isso não tem preço", comemorou.








Chico destacou que o objetivo principal era classificar a equipe para a decisão. A meta foi alcançada. Já a participação na final por aparelho era a segunda meta e seria consequência do bom trabalho da qualificatória. O ginasta quer continuar evoluindo para que novas conquistas sejam atingidas. "O nosso compromisso, maturidade e responsabilidade com os treinamentos deu resultado. Hoje fiz uma prova bonita aos olhos do expectador, mas tive três falhas técnicas que me custaram uma medalha. Mesmo assim, estou satisfeito por poder acertar a minha série, que é o que nós buscamos. Treinei e acreditei até o fim que poderia ser medalhista. Nível para isso mostrei que tenho, pois a minha nota de dificuldade era um décimo maior do que a do britânico. Ginástica é ginástica e ganha quem está melhor no momento. O importante é que sei que treinei muito e que a série estava encaixada. Me senti a vontade, totalmente em casa. Não quero parar por aqui", frisou.

Por equipe, com Chico, Arthur Nory Mariano, Arthur Zanetti, Diego Hypolito e Sérgio Sasaki, o Brasil garantiu a inédita sexta colocação. No solo, Diego e Nory foram prata e bronze, respectivamente. Nas argolas, Zanetti foi o segundo melhor. Com três medalhas, essa foi a melhor participação da ginástica artística brasileira em Jogos Olímpicos.

Após as apresentações da artística e do trampolim, será a vez da rítmica. A classificatória do individual, com Natália Gaudio, será na sexta-feira (19), das 10h20 às 17h50. Já as do conjunto serão no sábado (20), das 10h às 13h50.

Delegação brasileira de ginástica artística

Ginástica Artística Masculina
Ginastas: Arthur Nory Mariano, Arthur Zanetti, Diego Hypolito, Francisco Barretto Júnior e Sérgio Sasaki
Reservas: Caio Souza e Lucas Bitencourt
Técnicos: Cristiano Albino, Marcos Goto e Renato Araújo
Chefe de equipe: Leonardo Finco
Árbitro: Robson Caballero

Ginástica Artística Feminina
Ginastas: Daniele Hypolito, Flávia Saraiva, Jade Barbosa, Lorrane Oliveira e Rebeca Andrade
Reserva: Carolyne Pedro
Técnicos: Alexander Alexandrov, Alexandre Carvalho, Francisco Porath Neto, Iryna Ilyashenko e Keli Kitaura
Chefe de equipe: Georgette Vidor
Árbitra: Yumi Sawasato


Fonte: Photegrafia

Ginástica artística: Arthur Zanetti garante a prata nas argolas nos Jogos Olímpicos
Flávia Saraiva ficou com a quinta colocação na trave; Francisco Barretto Júnior encerra as decisões nesta terça-feira (16)
Fotos Ricardo Bufolin


Rio de Janeiro (RJ) - Mais uma vez, a ginástica artística contou com um representante no pódio dos Jogos Olímpicos. Após a prata e o bronze de Diego Hypolito e Arthur Nory Mariano, respectivamente, no solo, nesta segunda-feira (15) foi a vez de Arthur Zanetti conquistar a segunda medalha olímpica da carreira, em dois ciclos consecutivos. Já o xodó da torcida, Flávia Saraiva, de apenas 16 anos, sagrou-se a quinta melhor atleta do mundo na trave. Esses são mais dois resultados importantes para a modalidade.

Atual campeão mundial, Eleftherios Petrounias foi o segundo a se apresentar nas argolas. O grego fez uma série perfeita, cravada, que rendeu 16,000 pontos (6,800 de dificuldade e 9,200 de execução). Todos os ginastas que vieram depois não conseguiam superá-lo. Aí chegou a vez de Zanetti, último atleta a fazer a série. Melhor do que a da classificatória, a rotina do brasileiro teve a mesma nota de partida do grego (6,800), porém um pouco mais baixa no quesito execução (8,966), totalizando 15,766. O russo Denis Abliazin completou o pódio, com 15,700.





Para Zanetti, essa prata tem gostinho de ouro. "Fiz bem a minha prova, saí satisfeito. Achei o resultado justo. Ginástica é feita de detalhes que fazem a diferença. Ele teve menos erros, mas, com certeza, a prata aqui dentro é uma alegria ainda maior do que o ouro lá fora. Foi maravilhoso e até mais difícil por defender o título no Brasil. Por isso, esse resultado tem um gostinho a mais. Competir com a torcida a favor me deu uma energia maior. Antes só tínhamos uma medalha, agora já temos mais três. Isso mostra que a ginástica artística brasileira vem crescendo muito", ressaltou Zanetti.


Técnico de Zanetti, Marcos Goto fez uma avaliação positiva do desempenho do ginasta e do momento da modalidade. "O Arthur entrou para fazer o melhor. A nota de partida dele e do Petrounias foi a mesma, mas tivemos algumas falhas e isso acabou descontando mais. As pontuações foram corretas. O grego está em fase muito boa e veio aqui para disputar esse ouro. Ginástica é momento e o Petrounias teve uma execução melhor e mereceu a vitória. Estou satisfeito. O trabalho com a ginástica vem sendo feito há muitos anos e o resultado vem a longo prazo. Já conquistamos três medalhas até agora e fomos sexto por equipe, com todos os ginastas em finais. Para nós, isso é um crescimento extraordinário", lembrou.

Assim como Zanetti, Flávia foi a última a se apresentar na trave. Com apenas 16 anos, a ginasta mais nova da delegação brasileira é estreante em Jogos Olímpicos. Com 14,533 (6,300 de dificuldade e 8,233 de execução), ficou na quinta colocação e foi ovacionada pela torcida. A campeã foi a holandesa Sanne Wevers (15,466), seguida pelas norte-americanas Lauren Hernandez (15,333) e Simone Biles (14,733).




"Já na minha primeira Olimpíada, ser a quinta melhor do mundo é uma emoção grande. Fiz o meu melhor e isso é o mais importante para mim. Sou nova e ainda tenho muita coisa pela frente. Vou treinar ainda mais para estar na próxima e, quem sabe, pegar essa mesma final, o que é sempre bom para o Brasil. Cada momento que vivi aqui foi especial. Agradeço a toda torcida, que me apoiou e me ajudou a ser a quinta melhor do mundo na trave", contou Flavinha, emocionada. 






Nesta terça-feira (16), será o último dia de ginástica artística nos Jogos Olímpicos, com participação de Francisco Barretto Júnior, finalista da barra fixa. As provas no aparelho serão das 15h30 às 16h15.

Programação

Terça-feira (16)
14h às 14h45: final paralelas GAM
14h45 às 15h30: final solo GAF
15h30 às 16h15: final barra fixa GAM (Francisco Barretto Júnior)

Fonte: Photoegrafia
Ginástica artística brasileira entra para a história e conquista duas medalhas no solo na Rio 2016
Diego Hypolito e Arthur Nory Mariano garantiram a prata e o bronze, respectivamente; mais três brasileiros participam das finais olímpicas

Fotos Ricardo Bufolin


Rio de Janeiro (RJ) - Impossível traduzir em uma palavra o que Diego Hypolito e Arthur Nory Mariano sentiram neste domingo (14). Sentimentos como superação, gratidão e alegria passaram pela cabeça da dupla de ginastas, que escreveu para sempre os nomes na história da modalidade. Para a torcida presente na Arena Olímpica do Rio, o orgulho por ver dois brasileiros no pódio dos Jogos Olímpicos falou mais alto.

Atual campeão olímpico por equipe e no individual geral, o japonês Kohei Uchimura abriu as apresentações no solo, com 15,241 pontos. Diego veio logo depois, fez uma série segura e, logo na saída, abraçou com gratidão o técnico Marcos Goto. A série assegurou ao ginasta 15,533 (6,800 de dificuldade e 8,733 de execução) e arrancou aplausos da torcida. Na sequência, veio o britânico Max Whitlock, com 15,633. A essa altura, Diego era o segundo na classificação e precisou segurar a ansiedade e esperar outros cincos ginastas entraram no tablado, entre eles o companheiro de Seleção Nory. Com uma série mais difícil do que a da classificatória, o brasileiro garantiu 15,433 (6,700 de dificuldade e 8,733 de execução) e o terceiro lugar. Bastavam apenas três atletas. Enquanto Diego chorava, Nory abaixou-se no chão. Passava um filme na cabeça por toda a dedicação que tiveram até chegar a esse momento histórico. Felizmente, o trabalho foi coroado com louvor. Nenhum dos três ginastas seguintes superaram as notas dos brasileiros. A dobradinha inédita no pódio deixou Diego, Nory e o público em êxtase. A ginástica artística brasileira entrava, definitivamente, para a história olímpica.






"Esse é o dia mais importante da minha vida", resumiu Diego. "Na hora que eu estava competindo, tentei me isolar de tudo que pudesse me atrapalhar. Já participei de outros dois Jogos Olímpicos, quando vivi momentos difíceis, mas consegui me superar. Na minha última passada veio na minha cabeça um filme de Pequim e Londres e só pensei em tirar isso, pois sei o quanto trabalhei para ter essa oportunidade novamente. Essa medalha me mostrou que temos que sonhar alto para alcançar. Nunca deixei de acreditar. Tudo valeu a pena. Amo demais o que faço e não vou parar com a ginástica. O Marcos Goto é um técnico campeão e merecedor dessa medalha", completou.

Marcos Goto foi o responsável pelos treinamentos de Diego nos últimos meses. Por tudo o que trabalharam juntos na reta final, Diego tem por ele grande gratidão e respeito. Para o exigente treinador, o ginasta se dedicou ao máximo e merece ter subido ao pódio. "O volume de trabalho do Diego foi bem alto, mas ele acreditou no planejamento que montamos e seguiu tudo a risca. Disse que com a quantidade de repetições, ele teria mais segurança para competir bem. Realmente, ele chegou mais confiante. Treinar ao lado do Arthur deu a ele uma confiança muito grande. O Arthur não reclama de nada, não se opõe, faz tudo o que é planejado para ele. O Diego seguiu essa mesma linha. Acredito que tudo conspira a nosso favor quando agimos corretamente. A minha escola é a vida. As coisas são conquistadas pela luta, trabalho, dedicação e, principalmente, disciplina. Para mim, disciplina é tudo", reforçou Marcos, também treinador de Arthur Zanetti, campeão olímpico nas argolas em Londres 2012.







Fã número um e maior inspiração de Diego, Daniele Hypolito era só emoção após a medalha do irmão mais novo. Quando se encontraram, Diego não parava de agradecer a irmã. Segundo Dani, o trabalho do ginasta foi coroado da melhor maneira possível. "Ter a oportunidade de estar presente e ver a final do meu irmão de pertinho foi muito bom. Só o fato dele estar competindo em casa, feliz e na terceira Olimpíada da carreira já era uma conquista para nós, mas ele foi coroado com a tão sonhada medalha olímpica. Só tenho a parabenizar os garotos", contou, emocionada.

O pódio olímpico do solo foi um verdadeiro encontro de gerações. Se Diego tem 30 anos e participou da terceira edição de Jogos Olímpicos da carreira, Nory, de 22, estava estreando. Sempre sorridente, Nory frisou que acabava de realizar um sonho antigo. "Depois que fiz a minha série eu estava tão feliz, tão grato por tudo, que deitei no chão e agradeci pela oportunidade de ter dado o meu máximo. Tudo deu certo. Chegou o grande dia, agora sou medalhista olímpico. Sempre acreditei que conseguiria. Batalhei diariamente para chegar até aqui e nunca desisti. Vim para fazer o que sonhei a minha vida inteira. Vou seguir trabalhando para melhorar ainda mais para 2020", brincou, referindo-se aos Jogos Olímpicos de Tóquio.

Técnico de Nory há muitos anos, Cristiano Albino não conteve as lágrimas ao ver o ginasta brilhando no pódio olímpico. "Sempre acreditei que o Nory tinha chance. O solo dele é bom e ele demonstrou isso aqui mais uma vez, mas sabíamos que o único jeito que tínhamos de buscar uma medalha era aumentando a nota de partida. Após a final do individuai geral, focamos totalmente nisso. Estudamos e vimos o que melhor se encaixava na série e desse mais confiança para ele. Treinamos alguns elementos que ele já fazia e que poderia dar um acréscimo na nota de partida. Deu certo. Esse é o resultado de um trabalho de longa data. A ginástica teve uma evolução muito grande, principalmente nos dois últimos ciclos. Nós passamos a ser referência para outros países", destacou.

Nesta segunda-feira (15), no segundo dia de finais por aparelhos, Arthur Zanetti participa da decisão das argolas, das 14h às 14h45, e Flávia Saraiva da trave, das 15h40 às 16h25. No dia seguinte, Francisco Barretto Júnior está entre os oito finalistas da barra fixa.

Fonte: Photoegrafia

quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Ginástica artística brasileira comemora melhor resultado do individual geral em Jogos Olímpicos
Fotos Ricardo Bufolin


Sérgio Sasaki conquistou a nona colocação inédita; estreante Arthur Nory Mariano ficou em 17º




Rio de Janeiro (RJ) - Superação é a palavra que melhor define o momento de Sérgio Sasaki, da Seleção de Ginástica Artística Masculina. O atleta, um dos mais completos que o Brasil já teve, passou por duas cirurgias que o deixaram de fora das competições por mais de um ano. Determinado a fazer parte da equipe olímpica, ele treinou com o objetivo de voltar melhor do que antes. Nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, ele comprovou que conseguiu. Primeiro, ajudou o time a conquistar a sexta colocação por equipe na competição, resultado inédito para o País. Já nesta quarta-feira (10), ficou com o nono lugar no individual geral, novamente um feito histórico, já que esta é a melhor colocação olímpica da categoria. Companheiro de Sasaki na Seleção, Arthur Nory Mariano também brilhou. Foi o 17º colocado, na estreia dele na competição.



 A Arena Olímpica do Rio, novamente, ficou lotada com uma torcida animada e calorosa. Os meninos do Brasil abriram as apresentações no cavalo com alças. Sasaki somou 14,766, enquanto Nory fez 13,400. Nas argolas, o País conquistou 14,433 com Sasaki e 14,133 com Nory. Já no salto, Sasaki foi o quarto melhor no aparelho hoje, com 15,200. Nory garantiu 14,766. Na sequência, nas paralelas, 14,966 foi a nota de Sasaki e 14,633 a de Nory. Na barra fixa, Nory obteve 15,266, a segunda maior do dia no aparelho. Sasaki fez 15,000. No solo, Sasaki fechou com 14,833, totalizando 89,198. Nory, com 15,133 no solo, encerrou com 87,331 no total. O campeão foi o favoritíssimo japonês Kohei Uchimura (92,365), que disputou ponto a ponto, aparelho após aparelho, com o ucraniano Oleg Verniaiev (92,266). 

Ter dado a volta por cima e ainda chegar a essa colocação entre os ginastas mais completos do mundo deixou Sasaki satisfeito. Ele superou a própria marca, já que a melhor colocação na categoria até então era o décimo em Londres 2012, feito também garantido por ele. "Nono é uma boa posição, porém, o mais importante, é que treinei bastante para chegar até aqui. No esporte de alto rendimento é tão difícil o atleta dar 100% em uma competição, mas hoje eu consegui. Fiz exatamente aquilo o que treinei. Isso é o que me deixa mais feliz, pois fiz bem o trabalho. Fiquei um ano e três meses afastado por conta de lesões. Por isso, a minha superação conta muito", destacou.


Sasaki tem consciência da importância do resultado para a ginástica artística brasileira e sente-se orgulhoso por isso. Para ele, tudo foi ainda mais especial por estar em casa. "Recebi essa colocação da melhor forma possível. Não é qualquer um que consegue chegar em nono em Jogos Olímpicos. Vou seguir treinando forte. Tenho muita vontade de vencer ainda mais. Meu sonho era estar aqui, me superar e foi isso o que fiz. Para mim, foi uma vitória enorme, ainda mais por ser no Brasil. A torcida foi calorosa demais e não tenho palavras para agradecer. Sem eles não teria sido da mesma forma", agradeceu. 
 Nory, que ainda participa da decisão do solo, no dia 14 de agosto, está grato por tudo o que tem vivido na Rio 2016. Para a próxima final, porém, vai para o 'tudo ou nada'. "Estou feliz por estar vivendo esse momento único. Ser finalista olímpico não é fácil. Muitos atletas lutaram para estar aqui e sou grato por toda essa experiência, pois faço aquilo que amo. O individual geral é uma competição muito difícil, que só acaba na última passada, no último aparelho. Temos que fazer o melhor em cada um. Estou satisfeito, pois passei bem, sem quedas", explicou. "Na decisão do solo, são oito ginastas que têm chances, então estamos estudando a possibilidade de dificultarmos a série. É uma final olímpica, então ou você vai para buscar uma medalha ou você vai para buscar uma medalha. Todos querem isso", completou. 

Nas outras decisões por aparelhos, de 14 a 16 de agosto, Arthur Zanetti (15,533), quinto na classificatória, busca o bicampeonato olímpico nas argolas. Francisco Barretto Júnior está classificado para a barra fixa (15,266), em quinto. Diego Hypolito (15,500), em quarto, e Nory (88,898) estão no solo. 

Seleção de Ginástica Artística Feminina: Nesta quinta-feira (11), Rebeca Andrade, com 58,732 pontos na classificatória, e Jade Barbosa, com 56,499, fazem a decisão do individual geral feminino. Flávia Saraiva, com 15,133, estará na da trave, no dia 15. 


Programação

Quinta-feira (11)
16h às 18h10: final individual geral GAF (Rebeca Andrade e Jade Barbosa)

Domingo (14)
14h às 14h45: final solo GAM (Diego Hypolito e Arthur Nory Mariano)
14h45 às 15h30: final salto GAF
15h30 às 16h15: final cavalo com alças GAM
16h15 às 17h: final barras assimétricas GAF

Segunda-feira (15)
14h às 14h45: final argolas GAM (Arthur Zanetti)
14h50 às 15h35: final salto GAM
15h40 às 16h25: final trave GAF (Flávia Saraiva)

Terça-feira (16)
14h às 14h45: final paralelas GAM
14h45 às 15h30: final solo GAF
15h30 às 16h15: final barra fixa GAM (Francisco Barretto Júnior)

Delegação brasileira de ginástica artística

Ginástica Artística Masculina
Ginastas: Arthur Nory Mariano, Arthur Zanetti, Diego Hypolito, Francisco Barretto Júnior e Sérgio Sasaki
Reservas: Caio Souza e Lucas Bitencourt
Técnicos: Cristiano Albino, Marcos Goto e Renato Araújo
Chefe de equipe: Leonardo Finco
Árbitro: Robson Caballero

Ginástica Artística Feminina
Ginastas: Daniele Hypolito, Flávia Saraiva, Jade Barbosa, Lorrane Oliveira e Rebeca Andrade
Reserva: Carolyne Pedro
Técnicos: Alexander Alexandrov, Alexandre Carvalho, Francisco Porath Neto, Iryna Ilyashenko e Keli Kitaura
Chefe de equipe: Georgette Vidor
Árbitra: Yumi Sawasato 

quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Com brasileiros, final do individual geral de ginástica masculina da Rio 2016 será nesta quarta




Sérgio Sasaki e Arthur Nory Mariano fazem as provas das 16h às 18h45
Fotos Ricardo Bufolin





Rio de Janeiro (RJ) - Os ginastas mais completos de todo o ciclo estarão na Arena Olímpica do Rio de Janeiro para as finais do individual geral masculino dos Jogos Olímpicos. Essa é a prova da modalidade que mais exige dos atletas, já que eles precisam ser eficientes e constantes em todos os aparelhos. Entre os 24 melhores do mundo, classificados para a decisão desta quarta-feira (10), das 16h às 18h45, estão Sérgio Sasaki e Arthur Nory Mariano, que, ao lado de Arthur Zanetti, Diego Hypolito e Francisco Barretto Júnior, conquistaram a inédita sexta colocação por equipe, na terça-feira (9).

No individual geral, o melhor resultado brasileiro em Jogos Olímpicos foi o décimo lugar em Londres 2012, justamente com Sasaki. Na classificatória, o ginasta foi o oitavo, com 88,898 pontos. Nory ficou em 11º, com 88,465. Para o coordenador da Seleção de Ginástica Artística Masculina da Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), Leonardo Finco, será uma competição forte e difícil.

"Essa final terá uma série de ótimos ginastas. No caso do Sasaki, abrimos mão do Dragulescu carpado no salto por questão de segurança. Já o Nory, se fizer uma competição sem falhas, deve chegar aos 88,000 pontos, que é o que esperamos neste momento. Seguimos com o nosso planejamento, sem mudanças. Para a final, pedimos para eles trabalharem na qualidade das séries para não perderem na execução", analisou.

Sobre o inédito resultado por equipe, Leonardo avalia de forma mais do que positiva. "Foi uma competição parelha, mais do que tem sido ultimamente, e nós ficamos atrás apenas de países com muita tradição na ginástica. Pela primeira vez, chegamos com uma equipe completa, já entramos na final e conseguimos essa colocação. Foi excelente. Isso nos coloca dentro da elite do mundo. Entramos o ciclo na 13ª posição e terminamos na sexta, o que significa um crescimento muito grande", explicou.

Após o individual geral, serão as finais por aparelhos. Zanetti (15,533), quinto na classificatória, busca o bicampeonato olímpico nas argolas. Chico está classificado para a barra fixa (15,266), em quinto. Diego (15,500), em quarto, e Nory (88,898) estão no solo.

Seleção de Ginástica Artística Feminina: Nesta terça-feira (9), a Seleção de Ginástica Artística Feminina ficou na oitavo colocação por equipe, a mesma de Pequim 2008, a melhor da história da modalidade em Jogos Olímpicos. Nas decisões individuais, Rebeca Andrade, com 58,732 pontos na classificatória, e Jade Barbosa, com 56,499, fazem ainda a final do individual geral. Flávia, com 15,133, estará na da trave. 




Programação

Quarta-feira (10)
16h às 18h45: final individual geral GAM (Sérgio Sasaki e Arthur Nory Mariano)

Quinta-feira (11)
16h às 18h10: final individual geral GAF (Rebeca Andrade e Jade Barbosa)

Domingo (14)
14h às 14h45: final solo GAM (Diego Hypolito e Arthur Nory Mariano)
14h45 às 15h30: final salto GAF
15h30 às 16h15: final cavalo com alças GAM
16h15 às 17h: final barras assimétricas GAF

Segunda-feira (15)
14h às 14h45: final argolas GAM (Arthur Zanetti)
14h50 às 15h35: final salto GAM
15h40 às 16h25: final trave GAF (Flávia Saraiva)

Terça-feira (16)
14h às 14h45: final paralelas GAM
14h45 às 15h30: final solo GAF
15h30 às 16h15: final barra fixa GAM (Francisco Barretto Júnior)

Delegação brasileira de ginástica artística

Ginástica Artística Masculina
Ginastas: Arthur Nory Mariano, Arthur Zanetti, Diego Hypolito, Francisco Barretto Júnior e Sérgio Sasaki
Reservas: Caio Souza e Lucas Bitencourt
Técnicos: Cristiano Albino, Marcos Goto e Renato Araújo
Chefe de equipe: Leonardo Finco
Árbitro: Robson Caballero

Ginástica Artística Feminina
Ginastas: Daniele Hypolito, Flávia Saraiva, Jade Barbosa, Lorrane Oliveira e Rebeca Andrade
Reserva: Carolyne Pedro
Técnicos: Alexander Alexandrov, Alexandre Carvalho, Francisco Porath Neto, Iryna Ilyashenko e Keli Kitaura
Chefe de equipe: Georgette Vidor
Árbitra: Yumi Sawasato

Fonte: Photo&Grafia

terça-feira, 9 de agosto de 2016



Ginástica Artística Feminina volta à Arena Olímpica para a final por equipe da Rio 2016






Disputa por medalhas será nesta terça-feira (9), das 16h às 18h10
Fotos Ricardo Bufolin
Seleção de Ginástica Artística Masculina é a sexta melhor por equipe dos Jogos Olímpicos

  


Após a decisão de hoje na Arena Olímpica do Rio de Janeiro,
atletas participam de várias finais individuais
Fotos Ricardo Bufolin







Rio de Janeiro (RJ) - A Seleção de Ginástica Artística Masculina deixou a Arena Olímpica do Rio de Janeiro com sensação de dever cumprido. Afinal, tinha acabado de conquistar a sexta colocação por equipes em Jogos Olímpicos, resultado inédito para a modalidade. Além do resultado, estar em casa, ao lado de uma torcida que incentivou os atletas do começo ao fim, tornou o feito ainda mais inesquecível. O Brasil, com Arthur Nory Mariano, Arthur Zanetti, Diego Hypolito, Francisco Barretto Júnior e Sérgio Sasaki, garantiu 263,728 pontos nesta segunda-feira (8) e ficou atrás apenas das grandes potências Japão, Rússia, China, Grã-Bretanha e Estados Unidos. 

Na decisão por equipe, cada aparelho conta com três ginastas de cada nação. O primeiro deles foi as argolas. Chico teve a responsabilidade de abrir as apresentações e correspondeu. Somou 14,400 pontos, seguidos pelos 14,366 de Sasaki. O especialista Zanetti fechou em 15,566. 

"Essa foi a primeira vez que estamos com uma equipe completa, foi a primeira vez que chegamos a uma final e ficamos atrás apenas de cinco países, que dividem o pódio há vários ciclos. Eles sabem que estamos na 'cola'. Estamos crescendo e nos dedicando para chegarmos a essas potências olímpicas, mas ginástica não é feita de uma hora para outra. Entramos para fazer o nosso melhor, para curtir a competição e deu certo. Estamos de parabéns", apontou Zanetti, medalhista olímpico nas argolas em Londres 2012.

O melhor desempenho do Brasil foi no salto, aparelho que a equipe mais pontuou, com os 14,833 de Diego, 15,066 de Nory e 15,133 de Sasaki. "Nós temos consciência que começamos a incomodar. Todos sabem quem é o Brasil. Saio satisfeito e agora vou focar nas finais individuais", comentou Sasaki, décimo colocado no individual geral em Londres 2012.

Nas paralelas, Chico e Nory fizeram 14,700. Sasaki completou a lista com 15,133. Logo depois, veio a barra fixa, com os 15,166 de Chico, 14,933 de Nory e 14,566 de Sasaki. 

O resultado foi muito comemorado por Chico, assim como o desempenho dele na barra fixa, principal aparelho do ginasta generalista. "Mais uma vez, consegui concluir a minha série de barra fixa com uma nota acima dos 15,000. Estamos todos de parabéns e preparados para disputar todas as finais. Quem sabe até não vem uma bolachinha por aí", brincou, referindo-se a uma medalha. "É uma realização total saber que somos os sextos melhores do mundo. Nós sonhávamos em disputar uma Olimpíada com uma equipe completa. Mostramos para o mundo que temos total condições. Tenho que sempre agradecer por tudo, por todos que estão ao nosso lado e pelo o que fazem por nós", completou Chico, finalista na barra fixa.

O bicampeão mundial Diego garantiu a maior nota do Brasil no solo: 15.133. Nory, com 14,500, e Sasaki, com 12,100, também se apresentaram no aparelho. Para fechar, o cavalo com alças. 14,400 foi a nota de Chico e Nory. Sasaki ficou com 14,633. 

Segundo Diego, a sexta colocação foi maravilhosa. "Nós viemos com uma equipe completa, fizemos uma final. Saímos daqui satisfeitos com tudo. Não tenho nada do que reclamar. A nossa torcida foi incrível. Só tenho a agradecer por essa oportunidade que estamos tendo. A ginástica artística brasileira está em 11 finais olímpicas e isso já é um grande motivo para comemorar, independentemente de vir ou não medalhas", lembrou. 

Agora, os ginastas voltam à Arena Olímpica do Rio para as decisões individuais. No individual geral, estão Sasaki (88,898), oitavo na classificatória, e Nory (88,465), 11º. Por aparelhos, Zanetti (15,533), quinto, busca o bicampeonato olímpico nas argolas. Chico está classificado para a barra fixa (15,266), em quinto. Diego (15,500), em quarto, e Nory (88,898) estão no solo. As finais da modalidade vão até o dia 16 de agosto.

Após as provas por equipe, a cabeça de Nory não vai parar de pensar nas duas decisões que conquistou: individual geral e solo. "Fiquei feliz com esses resultados. Sonhei muito em ser finalista olímpico. No caso do solo, espero por isso desde o Mundial da Bélgica, em 2013. Nos anos seguintes, faltaram apenas dois décimos para eu conseguir, mas ela veio justamente aqui nos Jogos Olímpicos. No individual geral, talvez eu dificulte um pouco a série de solo já pensando na final do aparelho", frisou.




Seleção de Ginástica Artística Feminina: Nesta terça-feira (9), das 16h às 18h10, a Seleção de Ginástica Artística Feminina faz a decisão por equipe. Individualmente, o Brasil conquistou três vagas para finais.

Programação 

Terça-feira (9)
16h às 18h10: final por equipe GAF (Brasil)

Quarta-feira (10)
16h às 18h45: final individual geral GAM (Sérgio Sasaki e Arthur Nory Mariano)

Quinta-feira (11)
16h às 18h10: final individual geral GAF (Rebeca Andrade e Flávia Saraiva)

Domingo (14)
14h às 14h45: final solo GAM (Diego Hypolito e Arthur Nory Mariano)
14h45 às 15h30: final salto GAF
15h30 às 16h15: final cavalo com alças GAM 
16h15 às 17h: final barras assimétricas GAF 

Segunda-feira (15)
14h às 14h45: final argolas GAM (Arthur Zanetti)
14h50 às 15h35: final salto GAM
15h40 às 16h25: final trave GAF (Flávia Saraiva)

Terça-feira (16)
14h às 14h45: final paralelas GAM
14h45 às 15h30: final solo GAF
15h30 às 16h15: final barra fixa GAM (Francisco Barretto Júnior)

Delegação brasileira de ginástica artística 

Ginástica Artística Masculina 
Ginastas: Arthur Nory Mariano, Arthur Zanetti, Diego Hypolito, Francisco Barretto Júnior e Sérgio Sasaki
Reservas: Caio Souza e Lucas Bitencourt 
Técnicos: Cristiano Albino, Marcos Goto e Renato Araújo
Chefe de equipe: Leonardo Finco 
Árbitro: Robson Caballero

Ginástica Artística Feminina 
Ginastas: Daniele Hypolito, Flávia Saraiva, Jade Barbosa, Lorrane Oliveira e Rebeca Andrade
Reserva: Carolyne Pedro 
Técnicos: Alexander Alexandrov, Alexandre Carvalho, Francisco Porath Neto, Iryna Ilyashenko e Keli Kitaura 
Chefe de equipe: Georgette Vidor
Árbitra: Yumi Sawasato

Fonte: Photo&Grafia