domingo, 4 de novembro de 2018

CURIOSIDADES DO IRÃ (parte 1)

Como disse no meu post anterior, não sabia bem o que ia encontrar nesse país tão distante, então durante minha estada em Teerã, fui surpreendida com algumas curiosidades que merecem ser compartilhadas. 

É claro que vamos começar pelo véu, e sim, é obrigatório utilizá-lo assim que descer do avião. Eu ainda tentei deixar meus cabelos à mostra, mas logo veio um segurança e me solicitou que colocasse o véu. 



Estava muito calor, mas as mulheres devem usar roupas que cubram todo o corpo, deixando apenas rosto e mão à mostra, isto é, sem decotes, mangas e calças compridas e largas, para não mostrar a forma do corpo. Juro que tive dificuldades para fazer a mala, uma vez que em meu armário só tem mini saias, vestidos justos e blusas decotadas. Mas... depois agente vai se acostumando. 

Meu hotel ficava próximo ao centro de Teerã.  



Essa é a vista lá do 14º andar, onde ficava o meu quarto. 


O hotel ficava a uns 10 minutos do ginásio, mas levávamos 40 minutos para chegar, devido ao trânsito. E por falar em trânsito, é tudo muito louco. As pessoas não andam em filas e viram para qualquer lado a hora que querem. Impressionante, porque não tem uma lógica, mas os carros não batem. Isso é, as vezes batem sim. Mojde era a senhora que trabalhava para Federação do Irã e também foi nossa motorista. Falando sério, ela é a melhor motorista que já vi na vida. 

Teerã é uma cidade que apesar do trânsito caótico é calma e segura. Tem noitada, mas bebida alcóolica é proibida por lá, então a galera se contenta mesmo com os sucos e refrigerantes. Dançar em público também não é bem visto. Mas para compensar a comida é maravilhosa. E como tem variedade. O prato mais típico de lá é o Kebab, uma espécie de churrasco que pode ser de carne de cordeiro, frango ou peixe. E os temperos super saborosos. 


Como nosso curso de ginástica foi muito intenso, e aconteceu pela manhã e a tarde, nós só tivemos um dia para sair e conhecer um pouco da cidade. 

Mojde nos levou primeiramente à Mesquita Imamzadeh Saleh. Para entrar na mesquita é obrigatório usar o "xador", que é como se fosse um manto que cobre o corpo todo exceto o rosto. A mesquita é realmente muito bonita por dentro e por fora. Ao entrarmos senti que estava em um lugar muito especial, numa atmosfera tranquila para reflexão e oração. 

Mesquita Imamzadeh Saleh


Eu e Lili Ortiz (expert do México) usando o xador.                       Uma pose na entrada da mesquita



                       Essa foto é muito especial e mostra o encanto do interior da mesquita




 Após sairmos da mesquita, logo em frente tem um mercado típico. Lá nos deparameos com um comércio fabuloso, e muita, muita, muita variedade de comidas e especiarias. 






É quase impossível sair de lá sem comprar um pouco do famoso "açafrão", considerado o tempero mais caro do mundo.




Esse amiguinho pousou no meu ombro e tocou um rebu no interior dessa lojinha. Muito divertido.


Para fechar o dia passamos no caminho pelo palácio onde morava o antigo rei da Pérsia, antes da revolução. O lugar é estonteante. 




Como meu vôo de volta saiu à noite deu pra dar uma escapada e visitar Darband, cuja tradução é "Porta da Montanha". É uma subida de uns 200 mt por uma montanha, que pode ser a pé ou de teleférico, e no caminho se encontram vários restaurantes, que mostro no próximo post.
Aguardem!


Nenhum comentário:

Postar um comentário