Seleção de Ginástica Artística divulga
primeiros nomes que buscam integrar a Seleção para Tóquio
Quatro atletas do
masculino e cinco do feminino já alcançaram as metas estabelecidas pela
comissão técnica, que têm como objetivo obter os melhores resultados
internacionais
A ginástica artística brasileira teve no último ciclo olímpico
resultados excepcionais. A modalidade, que já havia ganhado a primeira medalha
olímpica em Londres-2012, com Arthur Zanetti nas argolas, triplicou o feito na
Rio-2016 e subiu três vezes ao pódio: mais uma vez com Zanetti, que dessa vez
conquistou a prata, e com a dobradinha de prata e bronze de Diego Hypolito e
Arthur Nory no solo. Um ano após a última edição da maior competição do Mundo,
os atletas e comissões técnicas seguem com o trabalho, já de olho em Tóquio
2020.
Para deixar o
trabalho ainda mais afinado, foram realizados durante este ano inúmeras
avaliações médicas, físicas e técnicas, e os competidores participaram de
vários campeonatos nacionais e internacionais. Depois de todo esse trabalho
(organizacional, técnico e dos atletas), chegou-se aos primeiros ginastas que
irão compor a Seleção para o ciclo.
Fotos: Ricardo Bufolin
A lista conta com
os nomes de Arthur Zanetti, Arthur Nory, Caio Souza e Francisco Barretto Júnior
pelo masculino:
Thaís Fidelis, Fabiane Brito, Daniele Hypolito, Flavia
Saraiva e Rebeca Andrade pelo feminino.
Isso não significa que a relação de
atletas pare por aqui. O objetivo é chegar a 12 ginastas no masculino e 12 no
feminino, inclusive as oportunidades estão abertas a todos. Um dos exemplos é a
ginasta Fabiane Brito, que apesar de ter apenas 15 anos, alcançou as metas
estabelecidas e já integra o grupo, conforme conta o coordenador de ginástica
artística da Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), Marcos Goto
"Esses são os
atletas que farão parte da Seleção neste momento, mas o processo seletivo ainda
terá continuidade, inclusive este ano, durante o Campeonato Brasileiro de
Especialistas em outubro", explicou. "Todas as competições oficiais
da CBG serão avaliativas", acrescentou.
Além do grupo que
se prepara para as principais competições deste ciclo e, principalmente, para
os próximos Jogos Olímpicos, haverá também outros ginastas que irão trabalhar
visando a 2024. "Teremos um grupo controle para 2024 sendo acompanhado
paralelamente", finalizou.
Ainda este ano, estão
programadas competições importantes que fazem parte do calendário preparatório
também para os próximos Jogos Olímpicos. "Temos o Brasileiro de
Especialistas e depois algumas etapas de Copa do Mundo", revelou Goto.
Fonte: Photoegrafia