quarta-feira, 27 de março de 2013

COPA DO MUNDO DE GINÁSTICA ARTÍSTICA EM DOHA NO QATAR

Galera, vamos curtir e torcer pela Ginastica Artística do Brasil. Estamos nas finais da Copa do Mundo de Doha que será transmitida pelo SPORTV 2 na quinta feira (28) e na sexta feira (29) as 10:30. Após as provas classificatórias desta quarta-feira (27), teremos Arthur Zanetti e Henrique Medina nas argolas, Arthur Nory está nas finais do solo e barra fixa, e Francisco Barreto na barra fixa. Pelo feminino, Adrian Gomes se apresentará no salto. Vamos torcer juntos!!

segunda-feira, 25 de março de 2013

CHAPA TRABALHO E PROGRESSO VAI DIRIGIR A FEDERAÇÃO DE GINÁSTICA DO
 RIO DE JANEIRO NO CICLO 2013-2016


Pessoal, hoje minha chapa "TRABALHO PROGRESSO" foi eleita em assembléia para administrar a Federação de Ginástica do Rio de Janeiro no ciclo 2013-2016. A composição da chapa é a seguinte:
  1. CHAPA “TRABALHO E PROGRESSO”
    Presidente – Andréa João...
    Vice-Presidente – Maria Luiza dos Santos Caldas

    Comissão de Contas:
    Membros efetivos
    – Maria Lucia Puhl
    - Ronaldo de Miranda Ardente
    - Vanessa Dornelas
    Membros suplentes
    - Paola Stavracakis
    - Orlando Sant´Anna Junior

    Espero poder fazer o meu melhor e ajudar a ginástica no meu estado. 

quarta-feira, 20 de março de 2013



  1. AOS ALUNOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA UFRJ 

    Está aberta a inscrição para "Monitor de Ginástica Artística" 2013-1 Por favor ajudem na divulgação.

    PROCESSO SELETIVO PARA MONITORIA 2013-1
    DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DA GINÁSTICA ARTÍSTICA
    UMA VAGA - PROFA. ANDRÉA JOÃO

    INSCRIÇÕES:

    Departamento de Ginástica, de 15 a 25 de Março, no horário compreendido entre 09-14h, com a seguinte documentação:

    a) Original e cópia de Identidade, CPF e CRID.

    Obs. importante: Somente podem se inscrever alunos que:

    a) Foram aprovados na disciplina de Fundamentos da Ginástica Artística, com grau igual ou superior a 7,0 (sete);
    b) Possuem o CRA igual ou superior a 6,0 (seis);
    c) Não tenham sofrido sanção disciplinar.

    PROCESSO SELETIVO:
    1) Prova escrita a ser realizada no dia 25/03/2013, 2f, de 10h-12h, na sala da piscina, sobre temáticas trabalhadas na disciplina.

    2) Entrevista, a ser realizada logo após a entrega da prova.

    3) O primeiro candidato selecionado será encaminhado à vaga,
    conforme horário, declarado na inscrição e na entrevista:

    MAIS INFORMAÇÕES NO DEPARTAMENTO DE GINÁSTICA: 2562-6808

sábado, 16 de março de 2013


Ginástica olímpica do Rio passa pela pior crise de sua história, diz dirigente

13/03/2013 - 9h51
Vladimir Platonow
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro – A falta de locais para treinar está prejudicando o nível técnico da ginástica olímpica no estado do Rio e poderá comprometer toda uma geração de atletas, impedidos de atingir nível olímpico por não ter onde treinar. A presidenta da Federação de Ginástica do Estado do Rio de Janeiro, Andréa João, considera esta a pior crise da história da ginástica no Rio. "Já tivemos outras crises, que foram superadas, mas esta é a mais cruel. É um contrassenso que não consigo entender, por se tratar da cidade olímpica".
Atualmente, ela despacha de sua própria casa, já que a entidade não tem sede própria. A única e modesta sala, onde estão objetos, arquivos e alguns móveis, fica no Estádio de Atletismo Célio de Barros, que está prestes a ser demolido para dar lugar às obras de reforma do Estádio Jornalista Mário Filho, o Maracanã.
Recentemente, a diretoria do Flamengo decidiu terminar com a equipe de ginástica do clube, onde treinavam campeões como Diego e Daniele Hypolito e Jade Barbosa, além de mais 25 atletas de ponta. Segundo a presidenta da federação, outros espaços vêm sendo fechados no estado, passando de forma despercebida pela mídia.
“Há espaços menores que estão fechando e as pessoas nem sabem que os presidentes dos clubes acabaram com a ginástica. Estou muito preocupada com este cenário. Porque se a gente não tem onde praticar, sinceramente não sei o que fazer. Infelizmente, o ciclo fica fechado e não temos como quebrá-lo”, disse Andréa. Ela citou dois exemplos recentes de instituições tradicionais que fecharam seus projetos de ginástica: o Colégio Plínio Leite e a Associação Atlética Banco do Brasil (AABB), ambos em Niterói, e o Colégio Alfa Cem, na zona oeste do Rio. Além disso, segundo Andréa, clubes de peso, como o Vasco da Gama, também não estão investindo nos departamentos de ginástica.
“Eles ficam preocupados porque não sabem como administrar. Não funciona financeiramente, mas isso não é um problema do esporte e sim da administração. Eles dizem que o esporte é deficitário, mas por que só no Brasil? É assim e no mundo todo funciona?”.
Por causa disso, a presidenta da federação demonstrou preocupação com os resultados do país na ginástica nas Olimpíadas de 2016. “Quando o Brasil ganhou medalha olímpica, achei realmente que a gente fosse mudar. Que o paradigma fosse trocado e que tivéssemos investimentos maiores e ginásios, com preocupação na formação do atleta. Mas, hoje eu me pergunto: onde é que está o esporte [olímpico] no Rio de Janeiro? Com certeza não está nas escolas. Os clubes estão mostrando que não têm condições de administrar. E não está nas universidades. Então está onde? Cadê o esporte?”, indagou.
“A gente não está entrando [em crise]. Nós já estamos há muito tempo. Agora está mais evidenciado pela questão da Olimpíada. Eu fiquei muito decepcionada na época do Pan [Jogos Pan-Americanos de 2007]. A gente achava que o Pan ia ser a salvação do nosso esporte. Mas ele passou, a federação não foi chamada para nada, ficamos isolados e não tivemos nenhum retorno disso. Não tivemos um ginásio bacana, um projeto que pudesse estar dando frutos hoje.”
Andréa disse que o problema não é a falta de verbas oficiais para o esporte, mas a destinação final desses recursos. “Eu nunca vi uma participação tão grande do governo no esporte. Há muito dinheiro sendo canalizado, mas não sei por que não está sendo feito algo pela parte de base, na estrutura do esporte. Estão se preocupando muito com o topo, com atletas com medalhas. Mas, em que isso vai modificar o nosso país? Hoje, a realidade são as mães ligando para a federação, perguntando onde elas podem levar os filhos para praticar esporte.”
O presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman, reconheceu que o fechamento de instalações esportivas é negativo, principalmente para a renovação por meio das novas gerações. “Evidentemente, ninguém gosta que se fechem instalações esportivas. Agora, cada clube entende o que é melhor para si. Eu não dirijo nenhum desses clubes, mas é fundamental que eles reflitam a importância para a juventude, pois esse talvez seja o principal legado que fica para o esporte. São essas crianças que amanhã vão se motivar para praticar ginástica ou jogar basquete, badminton, tênis, futebol ou vôlei”, disse Nuzman.
Segundo o presidente do COB, os atletas de ginástica que treinavam no Rio estão sendo levados para outras cidades, inclusive para fora do estado. “Na verdade, o Rio nunca teve um centro de ginástica, historicamente falando. Hoje, uma parte da ginástica está indo para [o município de] Três Rios, a outra está indo para Belo Horizonte, para o Minas Tênis Clube. Infelizmente, pegou fogo o ginásio do Flamengo, com equipamentos que nós emprestamos, que poderia ser transformado em um centro nacional. Mas acredito que a ginástica continua sendo uma preocupação, de podermos dar o melhor possível.”
Edição: Graça Adjuto
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quarta-feira, 6 de março de 2013

DESABAFO!

Foi com profunda tristeza que recebi pela imprensa a notícia da dispensa dos ginastas do Flamengo. Por algum  tempo me recusei a acreditar no assunto com a esperança de ter sido algum boato, alarme falso ou coisa do gênero. Após consulta a algumas fontes mais seguras posso dizer que fiquei trêmula e não senti o chão. Não sei se doía mais a ideia de saber que alguns souberam pela imprensa, sendo pegos de surpresa, e nem sequer foram chamados para ser informados da decisão, ou a sensação de impotência, como Presidente da Federação de Ginástica, diante de mais um desastre para o esporte do Rio de Janeiro.
A pergunta é, porque tratar dessa forma ídolos positivos que transmitem a imagem de bom comportamento, de disciplina, de respeito, garra, coragem e que defendem de forma brilhante o nome do nosso país, servindo de referência  para milhares de jovens? O Rio de Janeiro não pode perder os seus ídolos. Vocês conseguem imaginar um jogo de futebol com um time jogando contra ele mesmo? Não tem graça, é monótono não é?
É preciso manter a competitividade na ginástica, com vários clubes fortes nos campeonatos brasileiros, pois é a concorrência que faz o nível dos ginastas subir, aumenta o interesse dos patrocinadores, atrai a mídia e tudo fica mais alegre e vibrante. Não estamos falando de qualquer tipo de atletas. Diego é bi-campeão mundial com inúmeras medalhas em Copa do Mundo. Daniele foi a primeira brasileira a pisar no podium com 4 olimpíadas. Jade a terceira ginasta mais completa do mundo. Sasaki o décimo melhor ginasta do mundo.
Gente, vamos reverenciar nossos heróis! O Rio precisa de um Centro de Treinamento definitivo para ginástica, e precisa manter sua equipe competitiva para inspirar as próximas gerações. Tenho esperança de que essa situação vá se reverter, e de algum lugar há de vir uma solução, seja dos nossos governantes, das nossas autoridades ou dos nossos empresários. Caso contrário, seria um contrassenso estimular uma cultura olímpica por um lado e descartar atletas do outro.