segunda-feira, 13 de março de 2017

A LENDA OKSANA CHUSOVITINA 
 Aos 41 anos ela sonha com Tóquio 2020

      Em Fevereiro estive no Uzbequistão para supervisionar o Curso Internacional de Arbitragem em Ginástica Rítmica. Durante minha passagem por Tashkent, capital do país, tive a honra que receber a visita da ilustre ginasta Oksana Chusovitina.  Ela foi ao curso para saudar as participantes, que se encantaram com sua aparição.


      Batemos um papo rápido, mas foi o suficiente para que ela deixasse escapar que estará treinando para disputar sua oitava olimpíada, que será em Tóquio 2020 (assista o vídeo na minha fã page onde a ginasta revelou esse segredo (www.facebook.com/andreajoao.gymania). Ela também não escondeu o sonho de conquistar uma medalha de ouro, e seria na prova de salto, acredito eu.

       A mais famosa ginasta do Uzbequistão já disputou os Jogos Olímpicos por três bandeiras diferentes (União das Repúblicas Socialistas Soviética, Uzbequistão e Alemanha), e ficou conhecida no Brasil como a ginasta que competia para arrecadar fundos e ajudar no tratamento do  filho que sofria de uma grave doença. 

     Conquistou a medalha de prata na prova de salto em Pequim, e é a única ginasta a participar de 7 edições dos Jogos Olímpicos, sendo a última no Rio de Janeiro em 2016.

     Quando competia pela extinta União Soviética em 1992, conquistou o ouro por equipes nos Jogos de Barcelona. A partir daí passou a representar o Uzbequistão, depois naturalizou-se alemã e agora vive numa "ponte aérea" Usbequistão-Alemanha.

     Simples, simpática, alegre e com um jeito meio moleca, e uma legião de fãs pelo mundo inteiro (inclusive euzinha kkk), Chusovitina é a ginasta mais longeva da história e uma das poucas mulheres a competir em alto nível após tornar-se mãe.

Boa Sorte Oksana, que venha Tóquio 2020 porque torcida não vai faltar. 

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